quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

A Bia vai ao veterinário



Temos de estar sempre atentos à saúde dos nossos gatos.

Geralmente os gatos não gostam de ir ao veterinário, porém não podemos hesitar se notarmos que eles têm alguma alteração na sua saúde.

A Bia está um pouco constipada e preferi leva-la à sua veterinária.




A Dra. Liliana Dias é a sua veterinária desde que a adotei.

Logo que a viu, a Dra. Liliana viu a sua temperatura e verificou outros pormenores para ver se é apenas uma constipação.

A Bia tomou um comprimido e vai ser medicada nos próximos quatro dias.


A Bia rosnou um bocadinho, no início, mas depois ela parecia assim um bebé no colo da sua médica.

Uma das qualidades que sempre me impressionou na Dra. Liliana foi este “à vontade” com que lida com todos os animais….  E é notável também o carinho e o amor com que se dedica aos animais que tem ao seu cuidado.

Ser veterinário é uma missão muito sublime que nem todos podem exerce-la na sua plenitude.

Ser veterinário é amar os animais, com um amor igual por todos eles, sejam de raça ou não.

Aqui deixo um louvor a todos os veterinários que por todo o mundo dedicam-se aos animais, por vezes, de forma gratuita, salvando-os da morte iminente.

Agradeço a todos os veterinários que são voluntários em várias associações, oferecendo a sua sabedoria para salvar os animais de rua e fazer as suas castrações com todo o carinho que eles merecem.

Amar os animais é também estes gestos feitos pelos profissionais da saúde veterinária que todos os dias ajudam um animal errante a ser salvo e, por vezes, também encontrando tutores/donos para os retirar da rua.

Bem-haja!





segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Quando os gatos ficam doentes...




Na passada semana, a Bia ficou ao sol com a janela aberta. Os gatos gostam de sol e de ar fresco, mas aqui em Portugal, estava frio de neve nessa semana.

Como a minha Bia tem fobia de ir a veterinário quando se sente doente, fico sempre em contacto com a minha veterinária que já a conhece bem e assim ela vai me dizendo quando devo ir com ela ou não.

A Bia já quase não tosse e continua a se alimentar bem e a ter um comportamento igual ao normal do seu dia-a-dia. Mas é preciso estar sempre atenta!

Os gatos geralmente têm boa saúde durante a sua vida. No entanto, eles podem sentir-se doentes. Então, como nós podemos saber quando eles estão doentes?

Durante os últimos anos, perdi duas gatas por doença.

Uma das coisas que aprendi é que se o comportamento do gato muda, há que ficar atento. Outro pormenor, é se eles deixam de comer e começam a ficar mais parados a um canto. Também devemos ver se eles começam a beber muita água para além do habitual.

São pormenores que por vezes nos escapa quando temos uma vida agitada no dia a dia.

Porém, quem ama os seus gatos, tem que ficar atento. 

Saiba também que os gatos não gostam de se mostrar indefesos, especialmente quando estão mais velhos…

Os gatos são felinos e gostam de se mostrar fortes, mesmo diante de um mal-estar de saúde que sintam…

Por vezes, a única maneira de vermos algum problema é verificarmos se ele mudou o seu comportamento habitual.

Outro detalhe que eles fazem para chamar a atenção é fazer as suas necessidades fisiológicas fora do caixote da areia. Por vezes, o fazem nos lugares em que ficam deitados quando estão mais à vontade … Isto é um sinal muito claro de que algo vai mal.

A minha primeira gata, a Pantufa sempre teve boa saúde. A minha guerreira Pantufa não gostava de ir a veterinários.


Um dia nós mudamos de sofá.  E o sofá que ela gostava de arranhar foi para a sucata.

A primeira coisa que ela fez quando viu o sofá novo foi fazer um “cocó” bem no meio do sofá.

Fiquei zangada com ela, e pensei que isso fosse uma vingança da parte dela. Ela sempre foi uma gata territorial, por isso, julguei a sua atitude mais como uma forma de me chamar a atenção pelo facto de me ter livrado do sofá que lhe era querido.

A partir dessa altura, ela começou a fazer as suas necessidades fora do caixote…

Porém, ela continuava a se alimentar muito bem.

Quando a levei a um veterinário, foi-me dito que ela estava com um problema comportamental já que se alimentava e fazia todo o resto como lhe era habitual.

Passaram-se os dias e vi que cada vez mais era complicado lidar com o xixi e o cocó em várias partes da casa.

Houve então algo que mais me inquietou: a Pantufa começou a ficar muito tempo na casa de banho deitada no piso frio…

Quando a vi fazer isso com muita frequência, agarrei nela, mesmo contra a sua vontade, e levei-a a outro veterinário.

Foi então que eu soube, pelos exames da urina que a minha gata Pantufa estava com uma grande infeção…

Ela ficou internada cerca de uma semana mas não aguentou e faleceu…

Ainda mais que ela detestava ficar fora de casa… Mas nós, não tínhamos opção pois sabíamos que em casa, ela também não se aguentaria…


Foi uma perda muito rápida que me chamou a atenção para o quanto os gatos podem nos esconder as suas doenças, fazendo-nos pensar que tudo está bem…


A Pantufa é a minha estrelinha negra que ainda brilha como brilham os seus lindos olhos amarelos...

Um dia também vos contarei a sua história mas por agora fiquem com mais uma das suas fotos...



quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Adotar um gato adulto ...




Adotar um gato é adotar uma nova vida que vai compartilhar com a sua vida.

Quando a Bia chegou na nossa casa, os primeiros dias foram complicados.

Já tínhamos a gata Lady em casa e apesar do primeiro encontro entre as duas não ser conflituoso, existem sempre dificuldades de adaptação de um gato à sua nova casa com novos cheiros e novos espaços.

Se o gato não se apresentar nos primeiros dias, isto apenas revela o seu medo perante o que é novo para ele. Mas certifique-se que ele tem acesso à comida e à água, bem como ao seu WC.

Geralmente, depois de alguns dias, o novo gato vai aparecendo … Caso ele não se alimentar, é sinal de que algo está mal…

Por isso, é importante que o adotante esteja atento ao seu novo gato, se ele come ou não, pois ele precisa confiar no novo mundo que se lhe apresenta na sua nova casa.

Mas não convém que se apresse as coisas…


Aos poucos fui falando com a Lady e manifestando atenção à Bia.

No primeiro dia, mostrei à Bia onde estava a comida e a água, bem como, onde estava o seu WC.

O WC dos gatos é um caixote geralmente de plástico onde se coloca areia própria para este efeito e ambos são adquiridos nos supermercados e nos veterinários.

É preciso que os gatos sintam que estão em segurança para que aos poucos possam revelar a sua personalidade única e preciosa.

Os gatos são sempre únicos. Já adotei cinco gatos. Nenhum deles foi parecido em personalidade. Todos contam uma história única em si mesmos. Penso que quem adota gatos, percebe do que estou a falar…


A Bia, desde cedo percebeu que a Lady já estava na casa pelo que ela sempre manifestou um grande respeito pela Lady. 

Houveram bufos e disputas, sim, porém, passados poucos dias, as duas já comiam e dormiam, uma ao lado da outra.

Para nós, foi uma grande alegria pois assim, a Lady também recuperou a sua alegria para além da Bia que finalmente estava num lar que a amava.


segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Estás ao sol, Bia ?



A Bia é uma gata que ama a luz do sol.

Quem tem gatos, sabe que eles gostam de se esticarem ao sol, especialmente na parte da manhã…

E depois, ao fim da tarde, eis que eles voltam para admirar o entardecer com os seus últimos raios avermelhados de sol …

Quem está atento, apercebe-se que eles não ficam todo o dia ao sol, mas sim, fazem questão de estarem por alguns minutos perto de uma janela aberta à exposição solar todos os dias…

Isto até parece “coisa de gato”, mas acho que não é bem assim…

Há pouco tempo, nas notícias, tive conhecimento que as pessoas atualmente passam pouco tempo ao sol e por causa disso têm deficiência de vitamina D.

Neste tempo hodierno, a maioria dos empregos são geralmente em espaços fechados, quase sempre longe da exposição solar… 

E mesmo nos intervalos, as pessoas acabam por ficar nas salas de convívio das empresas e por vezes, até são obrigadas a isso, porque não lhes é permitido sair do contexto empresarial durante o horário de serviço.

Para além da sedentariedade, a falta da exposição solar tem sido crescente na maioria dos empregos e vida diária.

E o pior é que quando saímos do emprego, acabamos por ir fazer compras a um shopping, onde estamos novamente em ambientes fechados.

Se costuma sentir dor e fraqueza muscular, saiba que estes sintomas podem ser causados pela deficiência da vitamina D.

Mas para além da exposição solar precisamos de alimentos ricos em vitamina D como a gema do ovo e o peixe, especialmente a cavala, o salmão, atum e a sardinha.

Quem não se lembra do óleo de fígado de bacalhau que costumávamos dar às crianças quando ainda eram pequeninas. Aqui está outra fonte de vitamina D.

Mas atenção, há que se ter em conta que a exposição solar deve durar cerca de 15 a 20 minutos com a ressalva que se deve evitar estar ao sol entre as 11 e as 16 horas. Isso, porque o risco de cancro de pele é causado exatamente por causa desse excesso, fora dos horários convenientes e sem o protetor adequado ao seu tipo de pele.

Quero aqui ressalvar que não sou nutricionista, nem especialista no assunto pelo que aconselho vivamente que procurem mais informações junto aos profissionais do setor ou consultem os sites especializados nesta matéria.

Partilho estas informações pois os gatos nos mostram, por vezes, que pequenos gestos fazem grandes diferenças na nossa saúde.


E por isso, vale a pena observa-los um pouco e estar atentos ao que eles nos têm a ensinar…

Quando vejo a minha Bia ao sol, pergunto-lhe logo:
- Estás a tomar vitamina D?



Sejam felizes e aqui fica mais esta dica da Bia por um triz!

sábado, 14 de janeiro de 2017

Quem apoiar a edição recebe recompensas...



Quem apoiar a edição do livro “Bia por um triz” vai receber recompensas.


Gráccio Caetano Atelier irá desenhar e pintar as ilustrações do livro "Bia por um triz".



Este livro pretende enaltecer o que um gato é na vida em família.



Sim, família, porque quando adotamos um animal de estimação, este começa a fazer parte da família.



Por isso, quem quiser apoiar a edição do livro "Bia por um triz" poderá faze-lo por meio do apoio de Gráccio Caetano Atelier.


Quem fizer algumas encomendas de Arte a Gráccio Caetano, o valor pago irá reverter para a edição do livro "Bia por um triz".

Sim, ao encomendar e comprar Arte Gráccio Caetano estará também a apoiar a edição do livro "Bia por um triz".

Se fizer uma encomenda no valor de valor igual a 10 euros ou mais em azulejos personalizados Gráccio Caetano, esse valor reverterá para a edição do livro "Bia por um triz". Estes azulejos podem ser personalizados com um nome ou dedicatória (máximo três palavras). O azulejo acima é apenas um dos que estão disponíveis no seguinte site: http://azulejosgracciocaetano.webnode.pt/

Ao encomendar pelo valor de 20 euros a pintura de um retrato ou caricatura de uma pessoa com a técnica de carvão e/ou grafite sobre papel tamanho A4, também reverterá o valor pago à edição do livro "Bia por um triz". Poderá ver algumas pinturas de retratos no site do Atelier Gráccio Caetano em
  

Também ao encomendar a pintura do retrato do seu animal de estimação a cores com a técnica mista sobre papel em tamanho A4 pelo valor será de 25 euros, também reverterá o valor total para a edição do livro "Bia por um triz". Este valor corresponde apenas à pintura de um animal de estimação. Para a pintura de dois ou mais animais de estimação e em outros tamanhos de papel, está sujeita a orçamento. 

Após a edição, todos estes apoiantes irão receber o livro "Bia por um triz" autografado em sua casa por correio registado sem pagar mais por isso como forma de agradecimento.


Aliás, feitas as contas, os apoiantes receberão gratuitamente o livro "Bia por um triz" e não pagarão o preço de 10 euros que será o preço de venda do livros nas livrarias após a sua edição.

Quer apoiar a edição deste livro?

Contacte-me para o meu email fatimacaetano2005@gmail.com
ou diretamente para o Gráccio Caetano Atelier


Bem-haja a todos!







sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Porquê escrever o livro "Bia por um triz" ?



Quero aqui, antes de mais, dizer a todos que o livro “Bia por um triz”  foi sendo escrito à medida que os anos foram passando na companhia de uma das minhas gatas: a Bia.

No início, o que mais me motivou, foi a interessante história da Bia que me foi contada pela veterinária que a resgatou da rua.

Bia ensinou-me muito acerca da personalidade dos gatos.

Foi a minha primeira gata adotada em adulta.

Antes, já tinha adotado outras duas gatas….

As duas primeiras gatas que eu e meu marido adotamos foram adotadas ainda bebés.

Mas por razões, que depois explicarei em outras mensagens deste blogue, eu e meu marido, optamos por adotar uma gata adulta na altura em que adotamos a Bia.

E o livro foi sendo escrito, à medida que a minha veterinária ia me contando pormenores acerca do que a Bia viveu na rua, antes de vir às minhas mãos.


No início, o meu interesse era escrever um livro para crianças, sobre a história de uma gata abandonada na rua.

Queria despertar nas crianças esta sensibilidade pela vida dos gatos abandonados nas ruas, os chamados gatos errantes…

Porém, depois de mostrar a minha história a algumas pessoas adultas,  estas também se apaixonaram pela Bia por um triz, pelo que agora penso que este meu livro não é só para crianças…

Por isso, quem narra a história é a própria Bia.

Penso que assim, a história é narrada com grande simplicidade…

Este livro tem apenas vinte capítulos, e mesmo estes capítulos são breves  pois  a história “Bia por um triz” não deve ser apenas lida, mas antes, peço aos leitores que a sintam…

"Bia por um triz" convida a todos a fazer uma viagem pelos sentimentos de uma gata, comum, de raça europeia, que à primeira vista, não têm características especiais….

Bia é uma gata comum como tantos outros gatos com os quais nos deparamos na rua…

E certamente, tu e eu já vimos um gato errante, daqueles que aparecem a fugir debaixo dos carros, ou a sair de um quintal abandonado…

"Bia por um triz"  fala desses gatos “normais” que quase ninguém dá atenção e que por vezes são mal compreendidos e até deixados à parte porque enfim são “gatos de rua”.


Mas os “gatos de rua” também merecem ser amados num lar que os acolha e que os tire do abandono da rua que os sujeita a tantos perigos…

Cada gato ou cão que está a andar na rua, errante, merece ter um tutor, merece ter um lar e merece ter uma oportunidade para ser amado e estar seguro no conforto de um lar.

O livro "Bia por um triz" propõe este desafio de que um gato, mesmo que adotdo em adulto, é capaz de regenerar as suas emoções e amar para sempre quem lhe adotar plenamente.


sábado, 7 de janeiro de 2017

Porquê Bia por um triz ?



Quando ainda estava para adoção, o nome Bia era como lhe chamavam e nós não mudamos o seu nome.

E como surgiu a Bia por um triz?

Incrivelmente, ter dado ao livro que conta a sua história, “Bia por um triz”, tem dois motivos.

Um dos motivos é que associava o seu nome ao nome Beatriz.

A brincar, às vezes, dizia que o nome da Bia, era mais nobre: - A Bia é a minha Beatriz! – dizia eu quando brincava com ela.

O nome Beatriz vem do latim beatus que sinifica “feliz”.

Beatrice em latim significa “aquela que faz os outros felizes”.

Também há o termo latim “viatrix” que significa “viajante, peregrino”. E efetivamente a Bia foi uma viajante pela rua antes de ir para a minha casa.

E o nome Beatriz era também um nome muito usado entre os primeiros cristãos, pois o associavam ao latim beatus que significa “abençoada”.

E realmente, a Bia, foi a nossa abençoada gata que veio dar alegria à nossa casa.

Quando chegou a casa, passados os dias em que ficou escondida, o que é normal nos gatos quando estão numa casa nova, trouxe aos poucos alegria a todos …

Quando a Bia chegou a nossa casa, havia uma gata, a Lady que estava muito triste…

Tínhamos perdido recentemente a nossa gata Pantufa e estávamos de luto…

No entanto, tudo mudou quando a Bia chegou à nossa casa…

E realmente a nossa querida Bia foi e é a nossa alegria.

Passados alguns dias, a Lady e a Bia eram tão amigas que até parecia que já se conheciam desde sempre. Abaixo podem ver uma foto da Lady e da Bia a dormirem juntas, passadas algumas semanas...



Para além dessa associação ao nome Beatriz, houve outro motivo pelo qual dei o nome Bia por um triz à história da minha gata Bia.

À medida que fui escrevendo, os pormenores da história da Bia foram sendo narrados em torno desta associação “Bia por um triz”.

Por quê?

Isso, porque, quem ler o livro "Bia por um triz", vai perceber, que a história da Bia vai sendo feita por um triz…

Triz quer dizer momento.

“Por um triz” quer dizer “por pouco”.

Por um triz, é assim a vida dos gatos que andam na rua. Os perigos e as incertezas que os cercam colocam-nos à mercê da sorte…

Tudo pode lhes acontecer, ou não …

E é preciso que haja assim, um momento feliz em que uma mão humana chega a tempo de salvar e de libertar um gato da sua vida errante pelas ruas de uma cidade especialmente urbana.

O livro "Bia por um triz" quer chamar a atenção das pessoas para a problemática dos gatos abandonados nas ruas.

E por vezes, por incrível que pareça, muitos ainda associam aos gatos, a ideia de que eles não servem para estar dentro de casa como um cão, por exemplo….

Eu também pensava assim… Mas depois que adotei a minha primeira gata, toda esta ideia acerca da personalidade vadia dos gatos foi sendo riscada das minhas opiniões….  


Mas este assunto, será outro tema a falar mais detalhadamente neste blogue pois o livro “Bia por um Triz” não é só um livro para entreter.


Quem é a Bia ?

A Bia foi adotada em 21 de dezembro de 2013. Foi nessa data que a Bia finalmente veio para a nossa casa em Matosinhos.

Mas antes dessa data, eu e Paulo, meu marido, já estávamos à procura de uma gata para adotar.

Por que?


Nesse ano de 2013, a minha primeira gata, a Pantufa, morreu com uma doença urinária. Ela ainda ficou internada uns dias, mas infelizmente não resistiu e morreu. Foi um grande choque para nós.
A Pantufa já estava comigo desde 2003 quando a adotei em pequenina. Na foto acima a Pantufa é a gata preta e a Lady é a gata castanha clara com focinho preto.

Eu e meu marido choramos muito...

Mas não podíamos ficar sozinhos a chorar, pois em casa ainda tínhamos outra gata:  a Lady.

A Lady era uma gata da raça siamesa que tinha menos um ano que a Pantufa.

Se nós estávamos tristes, ainda mais, a nossa querida Lady.

Então tomamos uma decisão: adotar outra gata.

Mas incrivelmente, preferíamos que a nova gata fosse já adulta, para que a Lady, pudesse ter uma nova companhia.

Precisávamos de uma gata que gostasse de estar com os outros gatos, pois nem todos os gatos gostam de dividir o seu espaço.

Então, procuramos a nossa veterinária, onde estivemos a ver algumas gatas que lá estavam para adoção.

Meu marido gostava muito de uma gata preta e branca, por causa das lembranças que ele tinha de uma outra gata que já tivera há anos atrás.

Mas a cor foi apenas um pormenor que não iria certamente impedir que adotássemos outro gato de uma outra cor…

Precisávamos de uma gata meiga, especialmente com os outros gatos, pois já tínhamos em casa uma gata, a Lady, cuja a perda da Pantufa já a tinha deixado muito triste...

E então lá estava a Bia, a andar de um lado para o outro, sem bufar aos outros gatos...

E ela foi a nossa escolhida!


Não sabemos muito bem qual a idade da Bia, pois incrivelmente, esta gata, tão dócil, andava abandonada na rua...

E assim, começou a nossa vida em conjunto com a Bia…

Podes me ajudar a editar “Bia por um triz” ?




Amigas e Amigos, criei este blogue para que possa informar a todos, mais pormenores acerca do livro  “Bia por um triz”.


No início, “Bia por um triz“ era apenas mais um dos meus escritos… 

Mas depois, consegui  coragem e mandei-o para várias editoras…

E então, a 15 de dezembro de 2016, eis que recebo um email de uma das editoras a quem enviei o livro a dizer o seguinte:
 “A sua obra possui um enorme potencial editorial. Assim sendo, temos a seguinte Proposta de Edição para lhe apresentar:”

E fui lendo a proposta que me foi feita…

Inicialmente, fiquei feliz com a proposta, mas depois fiz as contas...

A conselho de amigos criei uma campanha para angariar apoiantes para a edição.

Quem me conhece, sabe que nos últimos anos, a minha vida deu uma reviravolta… Uma doença visual irreversível, sem cura possível e galopante, tem me tirado a visão desde há cerca de três anos.

A perda de visão que decorreu de uma doença genética, tornou-se rápida após o diagnóstico de um cancro na tiroide.

Curei o cancro da tiroide, graças a Deus.

Porém, associado ou não ao cancro, a doença visual caminhou e caminha a passos largos para a cegueira…

Mas este pormenor nunca me deteve, especialmente agora.

Por quê?

Porque, agora mais do que nunca, tenho de concretizar os meus sonhos…

E meu livro “Bia por um triz” é um desses sonhos pois escrever livros sempre foi uma aptidão que tenho desde que ainda era ainda pequenina…

Assim sendo, vou colocar nas mãos de Deus e dos amigos, para que consigo concretizar a edição deste livro.

Durante os próximos dois meses, vou aguardar apoios dos amigos através da plataforma PPL – CROWDFUNDING PORTUGAL…

Eu não sabia o que isso era… Mas quem visitar o site http://ppl.com.pt/ irá ver que existem formas de realizar os projetos como o meu, desde que sejam apoiados por pessoas interessadas em incentivar boas causas e boas ideias.

E então fiz a proposta…
Neste momento ainda estou à espera que seja aprovada…

Mas, entretanto, vou dando vida a este blogue…

E no Facebook, também criei uma página para falar diariamente com todos acerca deste projeto:

Penso que estes passos que vou dando, aos poucos, serão importantíssimos para que todos possam ver com clareza que este projeto é transparente e verdadeiro.

Não se trata apenas de uma idealização…

“Bia por um triz” é um projeto pronto a arrancar…

Se a plataforma PPL aceitar o meu projeto, então, também poderão através dela, apoiar a campanha, tornando-se meu apoiante.

Independente da forma como apoiar este projeto, sempre farei questão de agradecer publicamente na página do Facebook a todos os que me apoiarem a menos que peçam o seu anonimato.

Bem-haja a todos!